Prefeito, Vereadores e secretários de Dourados são presos em operação da Polícia Federal
Laura Holsback e Nicanor Coelho, de Dourados
Alessandra de Souza
O prefeito da cidade de Dourados, Ari Artuzi do partido PDT, secretários municipais, empreiteiros, prestadores de serviços, vereadores e servidores públicos, foram presos nesta manhã durante a operação Uragano (furacão, em Italiano) deflagrada pela PF (Polícia Federal), cuja finalidade é combater práticas de fraude à licitação, corrupção ativa e formação de quadrilha, chefiadas pelo prefeito do município.
De acordo com informações preliminares, além do prefeito e da primeira-dama, Maria Artuzi, compareceram à PF: Alziro Arnal Moreno, procurador-geral do município; os secretários municipais Claudio Marcelo Machado Hall (Serviços Urbanos); Ignez Maria Boschetti Medeiros (Finanças); Dilson Cândido de Sá (Obras); Tatiane Cristina da Silva Moreno (Administração); o presidente da Câmara Municipal, Sidlei Alves (DEM), e os vereadores Aurélio Bonatto (PDT), Edvaldo Moreira (PDT), Zezinho da Farmácia (PSDB), Humberto Teixeira Júnior (PDT), Paulo Henrique Bambu (DEM) José Carlos Cimatti (PSB), Marcelo Barros (DEM), Tio Júlio Artuzi (PRB); dois diretores do Hospital Evangélico: Marco Aurélio e Eliézer; e Gino Ferreira, segundo suplente na candidatura de Waldemir Moka ao Senado pelo PMDB.
Segundo a assessoria da polícia, as fraudes consistem no direcionamento de licitações por meio de corrupção de servidores públicos e agentes políticos. Os acordos fechados com as empresas escolhidas ilicitamente rendiam 10% do valor do contrato. O dinheiro arrecadado servia para o pagamento de diversos vereadores de Dourados (da situação e da oposição), para caixa de campanha e compra de bens pessoais do prefeito.
A operação conta com a participação de pelo menos 200 policiais federais. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e pela 1ª Vara Criminal de Dourados
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